domingo, 29 de janeiro de 2012

Nas mãos do oleiro


“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Gn 2. 7)


" Vocês estão nas minhas mãos assim como o barro está nas mãos do oleiro. Sou eu, o SENHOR, quem está falando." (Jr 18.6)



A Bíblia afirma que Deus formou o homem do pó da terra, do barro. Saber disso deveria eliminar de nós todo e qualquer sentimento de orgulho, de superioridade, de exaltação e vaidade. Tudo que somos devemos ao Senhor que soprou em nós o fôlego de vida e passamos a ser alma vivente. Na realidade, somos apenas um pedaço de barro que anda, fala, ri, chora, come, bebe.

Não cabe ao barro o poder de escolher, ele se entrega incondicionalmente, é o oleiro quem decide o que fazer com ele. Quando o barro endurece, tornando-se ressecado e sem condição alguma de ser modelado, o oleiro quebra esse barro, joga água para umedecê-lo e com suas mãos faz outro vaso. 

Do mesmo modo somos nós nas Mãos de Deus. Ele é o Oleiro Divino! Quando estamos endurecidos, sem nenhuma probabilidade de sermos moldados, Deus nos pega pela mão, nos conduz até a Sua olaria, nos quebra, nos coloca na roda do oleiro, nos molha com a Água do Espírito e faz um novo vaso conforme o Seu querer. ‘’Assim sois vós nas minha mãos”.

 Nesse processo de modelagem, quando o barro esta sendo amassado a dor é inevitável. As impurezas, as pedrinhas e tudo o mais que possa impedir a realização de um vaso sólido são  retirados. Após limpo e delineado, o barro transformado em vaso passa pelo forno de fogo intenso e adquire um tom firme e sólido. Então, depois de todo esse processo o vaso pode ser lavado, esfregado, mas as suas características originais permanecerão inalteradas.

O Oleiro Divino nos amassa pelo simples fato de querer fazer de cada um dos Seus filhos vaso de benção e de honra. As circunstâncias pelas quais Ele nos permite passar irão atuar como o “forno divino” que solidifica a nossa fé e nos dá o tom de confiança que precisamos ter nEle.


Deus, O Oleiro, não deixa cicatrizes em seus vasos. Sempre fará um produto perfeito, com um propósito definido, direcionado a servir-Lhe com utilidade. Um vaso de honra e glória ao seu Santo Nome!

“Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos. (Isaías 64:8).

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

COMO UM FAROL

E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. (MT 24.37)

Qual seria a compreensão de pecado nos tempos de Noé? Percebemos que as pessoas faziam coisas habituais: bebiam comiam, casavam. Ou seja, viviam e deixavam viver. Mas, ao levarem essa vida tranquila e boa acabaram cometendo um pecado: distanciaram-se e esqueceram-se de Deus. É o próprio Deus quem nos diz isso. Antes do dilúvio Ele afirmou que as ações e os pensamentos das pessoas eram maus. Muitos séculos depois Jesus declarou que precedendo a Sua volta, a situação no mundo estaria exatamente igual à época de Noé. O que assistimos hoje é um afastamento de Deus onde o resultado é a inversão de valores, a marginalidade, a violência, a corrupção dos bons costumes, o desrespeito às autoridades e a ordem vigente.

Diante do fim que se pronuncia, o que devemos fazer nós, que amamos O Senhor e a Sua Palavra? Jesus nos chamou para sermos faróis, firmados na rocha verdadeira – DEUS – e por meio da luz que recebemos dEle, iluminar, orientar e conduzir os perdidos que vagueiam na escuridão deste mundo. Não é somente pelo muito falar, mas, sobretudo pelas nossas atitudes que isto acontece.

Se prestarmos atenção, a luz não faz nenhum alarde, ela simplesmente se consome. É desse modo que somos conclamados a nos entregarmos à causa do SENHOR. É lamentável averiguarmos que muitos não são mais faróis, mas apenas uma lanterninha fraca do ativismo cristão. Que possamos nos despertar para sermos cristãos que amam a luz e assim como um farol brilhemos fortemente.

CARREGADOR DE POTES



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.


Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.

- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."

- "Por quê?" Perguntou o homem. - "De que você está envergonhado?"

- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços”, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- “Quando retornarmos para a casa de meu senhor quero que percebas as flores ao longo do caminho”.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- “Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa”.

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se o reconhecermos, e confiarmos realmente nele, poderão causar beleza. Das nossas fraquezas podemos tirar forças.

Fonte: lagoinha.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

GRAÇA RENOVADA

“As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã”

Cada dia recebemos a graça renovada do Senhor. Nos primeiros meses no deserto, após atravessarem o Mar Vermelho, foi exatamente isso que Deus ensinou a Moisés e ao povo: viver um dia de cada vez a Sua graça sem limites.

O livro de Êxodos nos conta que Moisés liderava dois milhões de pessoas cheias de ódio, revoltadas com ele por tê-los separados das panelas de carne e do pão do Egito; sem alegria, sem vontade de cantar como haviam feito dias atrás ao festejarem a vitória do Senhor sobre os egípcios, tementes quanto ao futuro e esquecidos das bênçãos. Diante desse povo apreensivo e rebelde, Moisés tomou uma única atitude: Clamou a Deus! O que Deus fez mostra exatamente o modo como Ele quer cuidar de nós. A cada manhã o Senhor enviaria pão e à tarde mandaria carne. Mas havia uma instrução: o povo deveria recolher apenas o necessário para cada dia e para dois dias na véspera do sábado. Todas as vezes que tentavam guardar, o maná e a carne estragavam. A ordem era clara: O Senhor daria a Sua provisão a cada manhã. O pão não ficaria velho, cada dia eles teriam que eceitar a benção renovada.

Ainda hoje, O Senhor deseja que essa lição seja aprendida e apreendida por nós. Deus é o mesmo, Ele não mudou. Ele é e permanece Fiel à Sua promessa de nos prover diariamente. Ele sabe que todos os dias precisamos de uma nova direção, de novas forças, de um novo poder. Deus tem ciência de que precisamos de esperança e confiança renovadas para vivermos o que o dia nos reserva. Ele quer nos revelar que a Sua graça e misericórdia nos são concedidas em porções novas e diárias que visam atender cada uma de nossas necessidades.

 O novo maná esta à nossa disposição a cada novo dia!  Tomemos posse!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PROSSEGUINDO PARA O ALVO II


Paulo compara a vida cristã a uma corrida, onde é preciso estar atento para não tropeçar e cair. Mas, e se viermos a cair? A falta de atenção, as pedras que surgem no caminho podem nos levar a perder o passo e cair. Quando isso acontece, a primeira pessoa que se levanta é o acusador de nossas vidas – Satanás - com suas mentiras e artimanhas: “Esta vendo! Você é um fraco, caiu e agora esta à beira do caminho só e abandonado; Deus não te ama mais; você não conseguirá terminar a corrida; você falhou vergonhosamente quando cometeu adultério, quando roubou aquele objeto. Saia da corrida! Não tem mais jeito, acabou!” A falta de conhecimento da Palavra de Deus faz com que nos prostremos ante essas acusações abandonando o caminho e desistindo da corrida.

O manual de fé para uma vida vitoriosa – A Bíblia –trás instruções que visam nos dar o vigor necessário para nos levantarmos, reiniciarmos a corrida e alcançarmos os outros corredores: "lembra-te pois onde caíste ,arrepende-te e volta à pratica das primeiras obras.”( Ap 2:4-5)
 “Porque sete vezes cai o justo, e se levanta;” (Pv 24:16)
“ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor lhe segura a mão.”
( Sl 37:24)

Procuremos nos lembrar em qual trecho da corrida caímos e peçamos perdão a Deus pelo pecado que nos levou a cair. O arrependimento é essencial “Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lc 13:3). Mas, não há necessidade de interrompermos a corrida para nos lembrarmos; façamos isso enquanto avançamos. Lancemos fora todo o peso do pecado que insiste em nos importunar e voltemos ao modelo de vida cristã, à pratica das primeiras obras do início da corrida. Reiniciemos a partida com mais força e disposição, de modo que não fiquemos muito atrás. Deixemos que a nossa luz brilhe de tal maneira, que o nosso caminho não fique escuro e ainda possamos iluminar o caminho dos nossos irmãos.   

  “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.14-16).

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SIMPLESMENTE FÉ

Esta escrito no evangelho de Marcos 4:31  que o grão de mostarda “ é a menor de todas as sementes sobre a terra”. É uma semente extremamente pequena, seu diâmetro é de aproximadamente 1 mm, e no transcorrer de um ano cresce até transformar-se em uma arvore com até 3m de altura. Entretanto, esse grão pequenino e insignificante é usado por Jesus como parâmetro de uma fé capaz de mover montanhas. O Mestre quer nos ensinar que não precisamos necessariamente de uma grande fé, mas, de uma fé simples e verdadeira geradora de efeitos grandiosos! (Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível.) Mt 17.20


Diante dos problemas que teimam em não nos deixar ou quando oramos e tudo parece estar na contramão de tudo que esperamos, é natural questionarmos se é a nossa fé que está
 pequena e precisamos de uma fé maior. E Jesus se levanta aqui para nos responder que necessitamos tão somente de uma fé simples. Ele quer nos convencer de que mais importante que ter uma grande fé em Deus, é termos fé em um Grande Deus!
O nosso Pai Celeste deseja que mantenhamos viva a certeza de que basta simplesmente nos colocar nas mãos do nosso Salvador com nossas fraquezas, limitações, falhas e lutas diárias com a fé de uma criança. É isso que fará diferença em nossa vida espiritual e nos dará poder para remover as nossas montanhas!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A BOA PARTE


Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas;
entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. ( Lc 10.41-42)


Marta estava agitada com as tarefas, trabalhava duramente para oferecer a Jesus e seus discípulos uma refeição deliciosa. Enquanto isso Maria, sua irmã, estava sentada aos pés de Jesus, ouvindo as Palavras do Mestre, o que fez o coração dEle encher-se de contentamento e elogiar mais a Maria do que a Marta, embora esta fizesse um grande esforço físico. Jesus afirmou que Maria havia escolhido a melhor parte e essa não lhe seria tirada.

Aprendemos aqui que O Senhor deseja que arranjemos tempo para estarmos na Sua presença. Vivemos a era do imediatismo, onde tudo é urgente, corremos demais desde cedo até tarde da noite. Tudo é instantâneo. Bebemos café instantâneo, comemos lanches rápidos, refeições enlatadas de fácil preparo. Tudo precisa funcionar dentro das leis do imediatismo, pois não temos tempo a perder. Quando nos aproximamos de Jesus, queremos também uma prática devocional rápida. Temos pressa quanto ao nosso trabalho e frente a um problema queremos que Deus aja dentro desse imediatismo.

Deus não se agrada de nosso culto instantâneo, de nossa pressa ante nosso trabalho. Ele quer que arranjemos tempo para estar em comunhão com Ele. Somos uma geração que esta perdendo a arte de descansar e esperar no Senhor. São muitos os crentes que não aguentam ficar o período de culto dentro da igreja; e talvez essa seja a razão de terem perdido a unção do céu e não terem paz e alegria no coração e no lar. Jesus Cristo deseja que nos aproximemos e reservemos tempo para estar a sós com Ele. Então dessa forma, nos deleitando no Senhor, Ele satisfará os desejos do nosso coração.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

DEUS É SUFICIENTE


Porque Deus permite que seus filhos sofram? Embora haja uma explicação, é bem provável que não venhamos conhecê-la nesta vida, daí a necessidade de estarmos cientes de que as provações são partes de nossa vida. Deus esta muito além de nossa compreensão e por isso somos incapazes de saber porque Ele permite que soframos e só nos resta, portanto, o dever de permanecermos fieis.

A Bíblia nos fala de Jó, um homem rico e justo que diante do seu sofrimento fez inúmeros questionamentos a Deus e a partir do capitulo 38 percebemos que finalmente quando Deus falou, não deu a Jó nenhuma resposta. O Senhor mostrou a Jó que mais importante que conhecer as respostas é muito melhor conhecê-LO. A despeito de nossas perguntas sem respostas, devemos estar dispostos a confiar em Deus. Independente das bênçãos e dos sofrimentos que nos sobrevenham precisamos amar a Deus.

No verso 16 do capitulo 9 Jó afirma “ Eis que agora, esta a minha testemunha no céu, e o meu fiador nas alturas”. Ele teve medo que O Senhor o tivesse abandonado, mas ainda assim, apela diretamente para Deus (sua testemunha e seu defensor). Testemunha é alguém que viu o que aconteceu, e o defensor é como um advogado que fala em favor daquele que se queixa. Ao falar assim, Jó quer nos mostrar que toda a sua confiança de qualquer defesa estava depositada no Altíssimo, que a despeito de não ter mais nada ele tinha a Deus e isso bastava. Ele quer nos ensinar que em meio à dor, Deus é suficiente para nossa vida hoje e amanhã.

"Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles." (Hb.7-25)

"... mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."
(I Jô. 2-1)

 "Deus É Suficiente para todas as coisas, acima de todas as coisa, e nada nos céus ou na terra, a não ser Deus, é suficiente.Ele é, em Si próprio o Conhecedor, o Sustentáculo, o Todo- Poderoso."