segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

VESTE NUPCIAL



“e (o rei) perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu” (Mt 22.12)

 

“Vossa majestade sabe muito bem que vivo pelas estradas e seus súditos me trouxeram do jeito que eu estava. Como esperava que eu estivesse com a roupa adequada?” Essa, bem que poderia ter sido a resposta daquele homem ao rei. Nosso amigo tinha todo o direito de se defender. Entretanto ele emudeceu, não teve como se desculpar. Será que o rei não foi exigente demais? Não foram todos trazidos das ruas? Que vestes os outros convidados usavam? Porque o rei olhou com tanta impiedade somente para aquele convidado?

 

De fato, todos “os chamados” foram reunidos apressadamente e por isso não se esperava que alguém pudesse vir vestido adequadamente. Porém, havia algo que fazia toda diferença: as vestes eram fornecidas pelo próprio rei. Todos aceitaram, menos um. Aquele homem, por vontade própria, rejeitou a graciosa provisão do rei. O que causou aquela recusa? “Estamos ricos e abastados e não precisamos de coisa alguma” disseram os crentes de Laudicéia. “O Senhor os aconselha a vestirem vestiduras brancas a fim de que a vergonha de sua nudez não seja manifestada” (Ap 3.17-18). “Tirai-lhe as vestes sujas. Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade e te vestirei de finos trajes”, essa foi a mensagem da graça de Deus ouvida pelo sumo sacerdote Josué. ( Zc 3.4)

 

Agora está muito claro: não havia nenhum argumento de defesa para aquele convidado! Ele deliberadamente rejeitou a veste melhor que o rei graciosamente lhe ofereceu, e desse modo sua exclusão da celebração das bodas foi perfeitamente justa. E nós, como estamos diante do Rei, de Deus? Ele nos conclama ao arrependimento e à fé à mensagem do evangelho; os que respondem são os escolhidos, os eleitos, e a estes, mediante Sua graça, oferece vestes brancas e limpas, por meio de Sua justiça, alcançada pelo Sangue de Jesus.

 

“O Espirito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem”. Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a agua da vida”.

( Ap22.17)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PESADO FOSTE NA BALANÇA

“Então da parte dele foi enviada aquela mão que traçou esta escritura. Esta, pois, foi a escritura que se traçou: Mene, Mene, Tequel e Parsim” (Dn5.24-25)

 

Embora o rei Belsazar soubesse dos eventos trágicos do seu pai Nabucodonosor, ele não deu nenhuma importância a essas lições. Afrontou deliberadamente o Deus Vivo ao profanar os vasos santos do Senhor. Por causa disso, recebeu a sentença que Daniel de maneira muito clara lhe decifrou: Deus provou o seu reino, achou-o em falta e, por isso, contou os seus dias. Belsazar foi colocado na balança do céu e segundo o padrão divino de medição foi achado gravemente defeituoso. O reino seria tomado de suas mãos e dividido entre os persas e medos. Tudo isso nos mostra que Deus vê tudo, sabe de tudo, pesa todos o atos e não esquece absolutamente de nada.

 

E quanto a nós? Como está nossa vida diante de Deus? Será que estamos tendo uma vida dedicada a Ele e dirigida por Ele? Ou temos uma vida na qual temos erguido um trono ao nosso “eu” e é esse “eu” que a tem regido? Nossa única certeza é que um dia morreremos, se antes O Senhor não vier nos buscar. Mas, isso não constitui o fim de tudo. A Bíblia afirma que haverá um dia que inevitavelmente cada cristão terá que prestar contas “ante o tribunal de Cristo” (2Co5.10), e receberá o prêmio ou sofrerá prejuízo por suas obras. De qual grupo faremos parte? Pesados e considerados de má qualidade? Quão trágico seria se recebêssemos a sentença “Peres” (ser entregue a outro).

 

Necessitamos fazer aqui o que Deus espera de nós, para não corrermos o risco de que Ele nos deixe de lado e outra pessoa tome o nosso lugar. O próprio Jesus nos adverte: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Esforcemo-nos para sermos servos submissos e fieis, para florescermos no lugar onde Deus nos plantou certos de que em breve Jesus voltará.

“Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12)