sábado, 15 de junho de 2013

LICÕES DE SIMÃO CIRINEU



“Ao saírem, encontraram um cirineu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz” (Mt 27.32)

 

Jesus estava sendo conduzido em direção ao local de sua crucificação e em meio a tantos judeus, precisamente um “cirineu”, um estrangeiro, foi “o escolhido” por Deus para levar a cruz do Salvador até o Gólgota. Deus certamente queria nos mostrar que a cruz pertence a toda a humanidade. Há uma versão da Bíblia que diz: “um homem de Cirene, chamado Simão”. Isso nos revela que Deus não nos vê como uma multidão, mas, que Ele se interessa pelas pessoas individualmente; nos mostra que a salvação em Jesus Cristo deve ser considerada algo tão particular para nossa vida, como o nosso próprio nome.

 

O evangelho de Marcos ressalta: “Simão Cirineu, pai de Alexandre e de Rufo”. Aprendemos com isso que a cruz deve estar implantada no meio da família. Vivenciamos cada dia mais casamentos devastados, famílias desestruturadas, filhos solitários, falta de paz e de alegria, e tudo isso pelo fato de Jesus não reinar no meio deles.

 

O evangelista Lucas afirma: “um cirineu, chamado Simão, que vinha do campo” (Lc 28.26). Simão significa famoso, vaidoso. São muitos os que hoje em dia vivem as suas vaidades, distantes do seu lugar de origem (distantes de Deus) voltados apenas para o seu “pequeno campo” (os seus interesses), alheios a tudo que se refere a Deus.

 

“Obrigaram Simão a carregar-lhe a cruz” (Mt 27.32). Um dia, subitamente, O Senhor coloca aquele homem diante da Pessoa Maravilhosa do Seu Filho e o obrigam a carregar a cruz. De certa forma a cruz é obrigatória, pois sem a salvação por meio de Cristo, permanecemos perdidos.

 

Em Marcos 15.21 lemos que obrigaram o cirineu “que passava”. Todos nós, sem exceção, estamos de Passagem. Vivemos a nossa vida, seguimos o nosso caminho. Mas, um dia, inesperadamente, da mesma forma que Simão, Deus poderá nos colocar diante do Seu Filho, frente a frente com a realidade do sofrimento e sacrifício do Senhor Jesus, nos confrontando com a Cruz do Gólgota. E então, tudo dependerá se pararemos ou não para aceitá-lo pela fé.

 

terça-feira, 4 de junho de 2013

SEGREDO PARA UMA VIDA PLENA



Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos.
Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.
PV 3:1-3

Há um frenesi em busca de coisas para prolongar a vida: alimentação saudável, exercícios físicos, vitaminas, reposição de hormônios, etc. Quem não gostaria de uma vida longa, repleta de paz, permeada pela graça e fidelidade permanente do Senhor? Existe um caminho seguro, mas, que ninguém observa e leva a sério. O livro de Provérbios contem ditos curtos e diretos que expressam verdades eternas e sabedoria divina; e que aplicados à nossa vida por meio da obediência e da fé transformam a nossa existência.

 

Salomão procurava a sabedoria de Deus e as verdades deixadas nesse livro não são meros devaneios poéticos, mas, veracidades reais às quais vale a pena tomar posse. A obediência aos mandamentos de Deus nos garante promessas maravilhosas, entretanto, nós não os respeitamos e os negligenciamos. As consequências por sua vez não tardam em vir ao nosso encontro. Desejamos a paz no mundo e entre os seres humanos, e esta não vem justamente porque depende da obediência aos mandamentos divinos: “Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar!” (Is 48.18).

 

A Palavra de Deus é simples e revestida de poder! No evangelho de João Jesus declara: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo que o que quiserdes e vos será feito” (Jo 15.7). Essa é a base para uma vida plena. Poderíamos fazer inúmeras reflexões ou filosofar sobre o que significa essas Palavras do Mestre, todavia, seriam vãs, pois o próprio Jesus nos afirma: Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.” (Jo 15.10-11). E é exatamente nesse “permanecer” que reside a benção maior.