“... o Senhor o deu e o Senhor o
tomou; bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a
Deus falta alguma”.
(Jó 1: 21-22)
Certamente
todos que leram a Bíblia conhecem a história de Jó, um homem rico e justo, que
num único dia perdeu todas as suas posses, seus filhos e sua saude. Esse homem
fiel e reto não conseguia entender o “por que” Deus estava permitindo todo
aquele sofrimento, e esta foi talvez a sua maior provação!
Por
que Deus permite que seus filhos sofram? Embora haja uma explicação, é bem provável
que não venhamos conhecê-la aqui na terra e daí a necessidade de estarmos
preparados para as dificuldades desta vida. Deus está muito além de nossa compreensão
e por isso não temos capacidade de saber por que Ele permite que soframos. Não
há um padrão ou critério maior que Deus, por meio do qual seja possível julgá-Lo.
Deus é o próprio padrão! Nos resta apenas a opção de nos submeter à Sua
autoridade e descansarmos no Seu cuidado.
Diante
de todas as perdas e da morte Jó aceitou tudo das mãos do Senhor. Reconheceu
que os caminhos de Deus são sempre os melhores e que quando nada mais lhe
restava, ele tinha a Deus e isso bastava. Embora lutasse com a ideia de que O
Senhor estava contra ele, tinha convicção de que O veria e que Este estaria ao
seu lado! “... eu sei que o meu redentor vive.” (Jó 19:25)
Que
lição maravilhosa! Jó exemplifica a perseverança paciente na adversidade. Do
mesmo modo que sofreu inocentemente por causa de sua integridade e lealdade,
todos os crentes em Jesus Cristo de certo modo sofrerão. E quando ficarmos
tentados a reclamar com Deus, lembremo-nos do quanto nos ama e de como Ele é
suficiente para nossa vida e nosso futuro. Que possamos aprender a dar-Lhe a
chance de nos revelar o Seus propósitos, lembrando, porém, de que eles podem
revelar-se ao longo de nossa vida, não no momento que esperamos. Que tudo que não
pudermos entender não seja usado como desculpa para a nossa falta de confiança.
Deus espera que nossa reação dê honra ao Seu nome.
“A humildade para admitir que a
nossa fé não é suficiente para confiar n’Ele é o começo da verdadeira fé”.